DE JERUSALÉM - Muhammad Badie, líder supremo da Irmandade Muçulmana, foi ontem a julgamento no Egito ao lado de outros 682 islamitas. Eles respondem a acusações que incluem homicídio e participação em organização terrorista, forma pela qual o governo classifica a Irmandade.O julgamento deve ser concluído até 28 de abril, segundo determinado por uma corte.O início do júri vem um dia depois da condenação à morte de 529 seguidores da organização, no que tem sido visto como a maior sentença de morte coletiva da história moderna do Egito. Essa decisão, porém, pode ser revertida por recurso. A Irmandade tem sofrido uma política de perseguição desde o golpe que depôs, em 3 de julho de 2013, o presidente islamita Mohammed Mursi. O governo interino, apoiado pelo Exército, tem detido e julgado seus seguidores, a despeito da forte condenação internacional. (DIOGO BERCITO). Folha, 26.03.2014.
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